O advogado Cezar Bittencourt, responsável pela defesa do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, afirmou categoricamente que seu cliente não tem intenção de dedurar o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista ao programa Estúdio i, da GloboNews, nesta sexta-feira (18), o advogado esclareceu que houve um equívoco e má interpretação dos fatos.
Segundo Bittencourt, é importante destacar que a afirmação de que Cid irá implicar Bolsonaro é infundada. O advogado ressaltou que seu cliente não possui qualquer informação relevante que possa incriminar o ex-presidente.
No entanto, na última quinta-feira (17), o advogado havia declarado que seu cliente vendeu joias pertencentes à Presidência durante uma viagem aos Estados Unidos, a pedido de Jair Bolsonaro. Além disso, afirmou também que Cid entregou o dinheiro proveniente da venda diretamente ao ex-presidente. Essas informações foram inicialmente divulgadas pela revista Veja e posteriormente confirmadas pela TV Globo.
Mauro Cid encontra-se detido desde o dia 3 de maio, quando foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga a inserção de dados falsos sobre vacinação contra a Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde por integrantes da família do ex-auxiliar e do próprio Jair Bolsonaro.
Operação da Polícia Federal
No dia 11 de junho, a Polícia Federal realizou buscas como parte de uma operação que investiga a suposta venda ilegal de presentes recebidos pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro por delegações estrangeiras. Entre os alvos da operação estavam Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e tenente-coronel do Exército; Mauro Cesar Lourena Cid, general do Exército e pai de Mauro Cesar Barbosa Cid; Osmar Crivelatti, tenente do Exército e ex-ajudante de ordens; e Frederick Wassef, advogado que já defendeu Bolsonaro e seus familiares em diversos processos judiciais.
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