O ex-presidente Jair Bolsonaro não perdeu tempo e usou as redes sociais para lançar críticas à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Em uma publicação no Twitter, ele a chamou de incompetente e propagadora de fake news.
As declarações de Bolsonaro surgiram como resposta às falas da ministra sobre a gravidade das queimadas na região de Manaus. Durante uma coletiva de imprensa realizada na sexta-feira, Marina afirmou que o cenário era extremamente preocupante e atribuiu parte das dificuldades ao governo anterior.
“O cenário é adverso porque nós não tínhamos esse planejamento no governo anterior. Nós assumimos o governo agora, mas procuramos ser previdentes, contratando as pessoas no tempo certo”, declarou a ministra.
Os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) confirmam a gravidade da situação. Entre os dias 1º e 12 de outubro deste ano, o Amazonas registrou um recorde alarmante de 2.770 focos de queimadas, sendo o maior número já registrado para o mês.
A troca de farpas entre Bolsonaro e Marina Silva evidencia as divergências políticas em relação à gestão ambiental do país. Enquanto o ex-presidente acusa a ministra de incompetência e disseminação de informações falsas, Marina destaca a falta de planejamento do governo anterior como um dos fatores que contribuíram para a atual crise das queimadas.
Esse embate reflete a importância do tema ambiental na agenda política brasileira e a necessidade de encontrar soluções efetivas para proteger a Amazônia e combater o desmatamento e as queimadas. A preservação do meio ambiente é fundamental para a manutenção da biodiversidade, a saúde do planeta e o bem-estar das futuras gerações.
Diante dos números alarmantes das queimadas na região de Manaus, é necessário que o governo adote medidas urgentes para conter o avanço do fogo e proteger a floresta amazônica. É preciso investir em políticas públicas eficientes, fortalecer os órgãos de fiscalização e punir os responsáveis por crimes ambientais.
Enquanto isso, a sociedade civil também tem um papel importante nesse processo. É fundamental que os cidadãos estejam conscientes da importância da preservação ambiental e se mobilizem para pressionar por ações concretas. A Amazônia é um patrimônio nacional e mundial, e sua proteção deve ser uma prioridade para todos nós.