Um vídeo chocante veio à tona, mostrando um menino autista de apenas 3 anos amarrado a uma cadeira em uma escola localizada na cidade de Posse, região nordeste de Goiás. A descoberta do incidente se deu graças à família da criança, que possui acesso às câmeras de segurança instaladas na sala de aula. A situação alarmante foi imediatamente denunciada à Polícia Civil.
Nas imagens, os pais observaram o menino se arrastando pelo chão, com uma cadeira presa ao seu corpo de forma improvisada. A cena causou indignação e preocupação, levando os pais a relatarem o ocorrido às autoridades.
Após o incidente, a família notou uma mudança significativa no comportamento da criança. O menino passou a agir de maneira estranha e demonstrou resistência em ir para a escola. Preocupados, os pais decidiram revisar as gravações das câmeras de segurança em busca de respostas.
Segundo informações do delegado encarregado do caso, Humberto Soares, a diretora da instituição educacional confirmou que a criança foi amarrada como uma tentativa de acalmá-la. Alegando problemas de comportamento e dificuldades em se controlar na sala de aula, a diretora admitiu ter tomado essa medida extrema.
O incidente foi oficialmente relatado à polícia na última segunda-feira (21/8). O investigador acrescentou que a família mencionou que o menino foi amarrado em mais de uma ocasião. Inicialmente, o caso está sendo investigado como possível maus-tratos, porém, a polícia está se aprofundando nas investigações para averiguar a existência de outras infrações penais relacionadas ao ocorrido.
A comunidade local ficou consternada com o caso, destacando a importância de abordar adequadamente as necessidades e peculiaridades das crianças autistas nas instituições educacionais. Especialistas afirmam que é fundamental que os profissionais que lidam com essas crianças recebam treinamento adequado e que haja um ambiente inclusivo e acolhedor para elas.
O caso também chamou a atenção para a importância da conscientização sobre o autismo e o respeito às diferenças. É fundamental que as escolas estejam preparadas para atender às necessidades específicas de cada criança, garantindo um ambiente seguro e respeitoso.
A polícia continua investigando o caso e espera-se que medidas cabíveis sejam tomadas para garantir que situações como essa não se repitam. A sociedade espera que a justiça seja feita e que a criança receba o suporte necessário para superar esse episódio traumático.
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