A ativista climática Greta Thunberg acabou sendo presa pela polícia alemã na terça-feira (17), por protestar “pacificamente” contra a expansão de uma mina de carvão na aldeia de Lützerath, no oeste da Alemanha. Na semana passada, os manifestantes ocuparam o local em oposição à RWE, a empresa de energia que adquiriu os edifícios abandonados na área.
Imagens a polícia carregando Thunberg depois que ela chegou ao local na sexta-feira 13 a tempo para uma grande manifestação no dia seguinte. Apesar de sua prisão, os manifestantes permanecem implacáveis em sua missão de impedir a demolição dos edifícios. A polícia alemã está limpando uma área de manifestantes.
Não ficou claro se a polícia deteve ou prendeu a ativista climática Greta Thunberg depois que a levou para fora de uma área restrita em Luetzerath, na Alemanha, um símbolo de resistência contra os combustíveis fósseis.
Nos últimos 10 dias, vários manifestantes foram presos, mas alguns simplesmente foram removidos de áreas que a polícia queria liberar para demolição. A RWE, gigante de energia que mantém o acordo de compromisso que lhes permite expandir a mina em Luetzerath, deixará de produzir eletricidade a carvão no oeste da Alemanha até 2030 – oito anos antes do planejado anteriormente. Esta decisão foi tomada após a invasão russa da Ucrânia, que por sua vez levou a Alemanha a continuar ao carvão e ao desmantelamento de usinas de energia.
Veja vídeo da ativista sendo presa: