Mariana Michelini, uma influenciadora de Matão, São Paulo, teve um resultado devastador após se submeter a uma harmonização facial com PMMA. O procedimento, que inicialmente parecia satisfatório, resultou em complicações graves seis meses depois, incluindo inchaço e dor intensa. Embora o uso do PMMA seja permitido pela Anvisa, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica recomenda o ácido hialurônico como alternativa mais segura para procedimentos estéticos.
Em um depoimento enviado à Folha de S.Paulo, Mariana compartilhou sua experiência e revelou que o procedimento foi realizado em troca de divulgação nas redes sociais. Ela estava satisfeita com os resultados iniciais e até mesmo recomendou a profissional responsável para seus seguidores. No entanto, após seis meses, Mariana começou a enfrentar problemas sérios, como inchaço, vermelhidão e dor intensa. Após uma biópsia, foi descoberto que o PMMA havia sido utilizado no procedimento, o que exigiu um tratamento complexo para removê-lo. Os médicos geralmente preferem utilizar preenchimentos reabsorvíveis, como o ácido hialurônico, por serem mais seguros e de fácil remoção.
Desde 2021, Mariana tem passado por diversos tratamentos para lidar com as consequências do uso do PMMA, incluindo cirurgias para extrair a substância do seu lábio superior. Em dezembro de 2023, ela passou pela primeira cirurgia de reconstrução e ainda planeja realizar intervenções subsequentes.
É importante ressaltar que, embora o uso do PMMA seja permitido pela Anvisa, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica reforça a recomendação de utilizar o ácido hialurônico em procedimentos estéticos, como a harmonização facial. Esse preenchimento reabsorvível é considerado mais seguro e possui menos riscos de complicações a longo prazo.
A história de Mariana serve como um alerta para quem está considerando procedimentos estéticos. É fundamental buscar profissionais qualificados e seguir as recomendações das sociedades médicas para garantir a segurança e o sucesso do procedimento. Afinal, cuidar da aparência é importante, mas preservar a saúde deve ser sempre a prioridade.