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“Janonismo Cultural”: o livro de Janones, Poupe o seu tempo!

Deputado André Janones Revela Práticas Polêmicas e Admite Uso das Fake News em Seu Novo Livro - Uma Onda de Surpresas e Polêmicas

Os últimos dias têm sido agitados para o deputado André Janones (Avante/MG). Conhecido por ser um dos líderes da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em 2018, o parlamentar começou bem no final de novembro, lançando seu livro “Janonismo Cultural” em várias livrarias pelo país e na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip).

No entanto, a situação mudou drasticamente quando o portal Metrópoles divulgou um áudio de 2019 no qual Janones supostamente pede parte do salário de seus assessores, prática conhecida como “rachadinha”. O ex-assessor Fabrício Ferreira acusa o deputado de cometer peculato. Apesar das acusações, Janones parece não se preocupar com seu passado, já que o livro começa em 2022. Ele menciona brevemente eventos de 2020, quando foi reconhecido nas ruas da Bahia.

No livro, Janones admite ter usado notícias falsas durante a campanha eleitoral, mesmo tendo como principal bandeira o combate às fake news e à desinformação. Ele justifica essa atitude como uma retaliação à divulgação de um vídeo no qual um satanista declarava apoio a Lula. Apesar de reconhecer que não sabe se o vídeo foi criado pelo bolsonarismo, ele afirma que a verdade é irrelevante.

Janones nega ter afirmado que Jair Bolsonaro fez algum tipo de pacto, mas sugere que isso poderia ter acontecido, já que o presidente esteve presente em um evento maçônico. Ele incentiva a falta de civilidade ao afirmar que é possível conversar com pessoas que desrespeitam o Supremo Tribunal Federal.

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O livro também revela momentos em que Janones admitiu ter mentido, como quando espalhou um boato de que Lula acionaria o STF para derrubar o piso salarial da enfermagem, substituindo Lula por Bolsonaro. Ele justifica essas mentiras como retaliações a mentiras espalhadas pelo outro lado sobre José Dirceu. O deputado orgulha-se de ter confundido os bolsonaristas com suas notícias falsas.

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A narrativa das fake news e da desinformação se tornou central após a derrota da esquerda em 2018, assim como ocorreu com o Partido Democrata nos Estados Unidos e os defensores do Brexit no Reino Unido. No entanto, parece que as pessoas não precisam ser enganadas para rejeitar determinados candidatos. Suas ideias podem ser suficientes para isso.

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O livro conta com prefácios de Paula Lavigne e Eduardo Moreira. Lavigne destaca a importância dos memes da direita, reconhecendo o papel de Janones como um excelente comunicador contemporâneo. Moreira, por sua vez, se declara defensor dos direitos dos trabalhadores e elogia Janones por sua contribuição na derrota do fascismo no Brasil.

Janones relata seu apoio a Lula durante a campanha presidencial de 2022. Ele descreve seu encontro com o ex-presidente e expressa sua admiração por ele. O deputado afirma que seu objetivo principal é cumprir seu mandato e não busca cargos no governo.

Janones reconhece a importância das redes sociais na campanha eleitoral, destacando o poder das transmissões ao vivo. Ele menciona a falta de audiência nas lives de Lula durante seu governo, mas não oferece uma explicação para isso. O deputado destaca que aprendeu sobre comunicação na prática e dá dicas sobre como criar uma imagem impactante.

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O livro revela que Lula relutou em realizar comícios vazios durante a campanha eleitoral. Janones argumentou que as redes sociais eram mais eficazes, permitindo que milhões de pessoas assistissem simultaneamente. O deputado não menciona explicitamente, mas talvez a vitória de Bolsonaro se deva mais à rejeição ao outro candidato do que à aprovação de sua própria imagem desgastada.

Janones dedica um capítulo inteiro a uma história falsa sobre o celular de Gustavo Bebianno, amigo de Bolsonaro. Ele admite que nunca teve acesso ao aparelho, mas usou essa notícia falsa para atormentar a família Bolsonaro. Essa foi apenas mais uma das estratégias utilizadas pelo cabo eleitoral de Lula durante a campanha.

No livro, Janones fala sobre a necessidade de regulamentar as redes sociais para combater as fake news e proteger a democracia. Ele votou a favor da apreciação de urgência do projeto de lei sobre fake news, mas ressalta que não apoia a censura.

O livro de Janones reflete o cinismo político presente na sociedade atual. Muitos cidadãos se tornaram céticos em relação à política, pois os políticos frequentemente não cumprem suas promessas. Janones representa esse cinismo orgulhoso de si mesmo. Seu livro ilustra as razões pelas quais o maquiavelismo se tornou uma palavra maldita, e suas confissões mostram sua disposição em usar qualquer meio para atingir seus objetivos.

André Janones admite que antes das eleições estava imerso na bolha do Facebook e não via valor em ler jornais tradicionais. Essa atitude antielitista é típica de revolucionários. No entanto, as mudanças prometidas pelos revolucionários nem sempre são positivas. O janonismo cultural pode ser apenas uma nova forma de maquiavelismo sem escrúpulos. A única coisa que Janones tem é a esperança de que os fins justifiquem os meios.

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