Paulo Rocha Gonçalves Junior, conhecido como Paulão, ex-carcereiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, foi requisitado para atuar na Presidência da República em Brasília. A parceria entre Lula e Paulão iniciou-se em abril de 2018 e durou até novembro de 2019, período em que o presidente esteve detido na carceragem da PF. Durante esse tempo, eles estabeleceram uma amizade sólida.
Paulão foi uma figura presente nos momentos difíceis vividos por Lula durante seu encarceramento. O carcereiro acompanhou o ex-presidente em momentos de luto, como as perdas do irmão Genival e do neto Arthur, de apenas 7 anos. Em uma entrevista concedida após a eleição de Lula em 2022, Paulão revelou que foi seu ombro que Lula encontrou para chorar após receber a notícia da morte do neto.
No cargo de subchefe do núcleo de operações da carceragem da PF em Curitiba, Paulão tinha diversas responsabilidades. Era ele quem abria e fechava a cela de Lula diariamente, além de acompanhar o presidente durante as visitas e as refeições. Também era responsável por conduzi-lo ao local onde tomava banho de sol.
Agora, na Presidência da República, Paulão fará parte da equipe encarregada da segurança pessoal do presidente. Essa função já foi exercida por ele durante a campanha de Lula em 2022, demonstrando a confiança e o reconhecimento do ex-presidente em relação ao seu trabalho.
A parceria entre Lula e Paulão mostra a importância do trabalho dos agentes de segurança na vida dos líderes políticos. Além de garantir a integridade física dos mandatários, eles se tornam confidentes e apoio emocional nos momentos mais difíceis.