O governo liderado pelo presidente Jair Bolsonaro, do Partido Liberal (PL), está sendo duramente criticado pela gestão ambiental adotada em meio à crise das intensas queimadas que atingiram a região metropolitana de Manaus nos últimos dias. A capital do Amazonas foi classificada como uma das cidades com a pior qualidade do ar em todo o mundo devido à densa fumaça causada pelos incêndios.
Parlamentares da oposição têm apontado um aumento no número de incêndios florestais na região amazônica em comparação com o mesmo período do ano anterior. Diante da pressão, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, foram convocados para uma coletiva de imprensa em Brasília.
Durante a coletiva, Marina explicou que o governo federal está se unindo aos estados afetados para combater os incêndios na região amazônica, que ela classificou como uma situação de “extrema gravidade”. Ela também atribuiu parte das dificuldades enfrentadas à gestão anterior, alegando falta de planejamento durante o governo de Jair Bolsonaro.
“A situação é adversa porque não tínhamos esse planejamento no governo anterior. Nós assumimos o governo agora, mas procuramos ser previdentes, contratando as pessoas no tempo certo”, afirmou Marina.
Além disso, Marina defendeu as ações do governo liderado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), na área ambiental. Ela mencionou a edição de uma medida provisória para assegurar recursos adicionais destinados ao combate ao desmatamento e às queimadas como um exemplo das medidas tomadas durante o governo Lula.
A crise das queimadas na Amazônia tem gerado preocupação não apenas no Brasil, mas também internacionalmente. Organizações ambientais e líderes globais têm pressionado o governo brasileiro a adotar medidas mais efetivas para proteger a maior floresta tropical do mundo.
Diante da gravidade da situação, é esperado que o governo Bolsonaro intensifique os esforços para combater os incêndios e adote políticas mais rigorosas de proteção ambiental. A pressão da sociedade civil e a atenção da imprensa nacional e internacional devem continuar a influenciar as decisões tomadas pelo governo brasileiro em relação à Amazônia.