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Novo Imposto Sobre Postes de Energia Proposto por Ministro Polêmico de Lula

Política Nacional de Compartilhamento de Postes: Ministérios lançam norma que promete resolver problema histórico e promover justiça no setor energético

Na manhã desta terça-feira (25.set.2023), os ministérios das Comunicações e de Minas e Energia anunciaram o lançamento da Portaria que estabelece a Política Nacional de Compartilhamento de Postes, também conhecida como Poste Legal. A nova norma permitirá que as empresas de energia elétrica cobrem pela ocupação dessas estruturas.

De acordo com a Portaria, a cobrança pelo uso compartilhado dos postes deverá ser baseada nos custos envolvidos. Em uma entrevista exclusiva ao Poder360, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, afirmou que essa medida promoverá uma relação mais justa entre todas as partes envolvidas.

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“Desde o início do nosso mandato, nos deparamos com esse problema histórico que afeta todas as operadoras. Uma das principais reclamações era a forma assimétrica como as cobranças eram tratadas. Alguns pagavam pouco, enquanto outros pagavam preços absurdos”, declarou o ministro.

Para estabelecer um preço justo para essa cobrança, a Portaria determina que os valores sejam definidos por meio de regulamentação conjunta entre a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

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Embora a Portaria tenha sido lançada hoje (26.set), o ministro ressaltou que ainda serão necessárias colaborações com as agências reguladoras para a elaboração das regulamentações. A Aneel e a Anatel já estão realizando um trabalho importante, o qual devemos reconhecer. Portanto, os preços serão definidos pelas agências, que também serão responsáveis pela fiscalização, afirmou Juscelino Filho.

O Poder360 entrou em contato com as assessorias da Anatel e da Aneel para obter informações sobre o andamento dessa regulamentação conjunta, mas até às 10h40 desta terça-feira (25.set), não houve retorno. O espaço permanece aberto para manifestações.

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Os postes são de responsabilidade das companhias de energia elétrica, mas também são utilizados pelos serviços de telecomunicações. Como não havia uma regra definida para esse compartilhamento, muitas vezes a ocupação ocorria de forma clandestina ou desordenada, gerando um problema histórico que afetava as operações.

Um dos principais objetivos dessa política pública é garantir transparência no acesso aos postes por parte das prestadoras de telecomunicações. Os postes foram fundamentais para a universalização da telefonia fixa e hoje são essenciais para a expansão da internet para domicílios, principalmente em áreas rurais e remotas onde é mais difícil levar essa infraestrutura, afirmou o ministro Filho.

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Apenas após a regulamentação e definição das regras e valores pelas agências é que essa política entrará em vigor. Segundo o ministro, isso ajudará a promover um maior acesso à internet de qualidade, principalmente por parte das empresas de pequeno porte, que representam cerca de 52% do mercado brasileiro de banda larga.

“Estamos estabelecendo um compartilhamento ordenado. O Poste Legal é o primeiro passo de um trabalho consistente. Agora, as agências reguladoras terão bases sólidas para dar continuidade ao importante trabalho que já estão realizando. Chega de fios e cabos soltos nos postes. Estamos falando de mais segurança para as pessoas que transitam nas ruas, menos poluição visual e redução de custos para os consumidores de energia e telecomunicações”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

O conselheiro da Anatel, Artur Coimbra, revelou que esse tema está sendo discutido pela agência desde 2001. Naquele ano, a Anatel realizou uma consulta pública sobre um regulamento de telecomunicações e o maior problema apontado na época era justamente o uso dos postes, a dificuldade de acesso e os valores cobrados. Esse problema só foi se agravando com o tempo, com o aumento da competição no setor de telecomunicações, afirmou Coimbra.

Para o diretor-presidente da Aneel, Sandoval Feitosa, esse problema limitava a concorrência e também gerava poluição visual e insegurança para a sociedade. “O que temos hoje é uma grande confusão e agora estamos caminhando na direção de resolver essa questão e sinalizando para um futuro melhor para as distribuidoras de energia e empresas de telecomunicações”.

O Poder360 procurou as assessorias da Anatel e da Aneel para obter informações sobre o andamento da regulamentação conjunta. Até às 10h45 desta terça-feira (25.set), ainda não houve posicionamento. O espaço está aberto para futuras manifestações.

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