Indústria da ZFM se recupera também em emprego de mão-de-obra e já se aproxima de números de 10 anos atrás
Veja também: Exploração do potássio em Autazes prevê a geração 17 mil empregos no AM
O presidente Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antônio Silva, deu um informação ontem que pode ter passado despercebida no calor da ocasião, mas que tem uma importância muito grande para a economia do estado e para a história do Polo Industrial de Manaus (PIM).
No ato que marcou a licença ambiental do Governo do Estado à exploração do potássio de Autazes (AM), Antônio Silva deu a seguinte notícia. “Hoje nós já estamos com nível de 121 mil empregos, diretos, chão de fábrica”.
Isso significa dizer que, em pouco mais de três meses, as indústrias da Zona Franca de Manaus empregaram nove mil pessoas.
A título de comparação, isso significa dizer que o PIM, em 90 dias, empregou o equivalente a uma cidade inteira de porte pequeno do interior do Amazonas. Por exemplo, Itapiranga, que possui 10.162 moradores.
Recuperação
Para uma indústria que estava ameaçada de extinção no governo Bolsonaro, o dado revelado pelo presidente da Fieam é motivo de festa.
Contudo, o número revela o tempo perdido em uma década. Isso porque 121 mil, na comparação com 2023, cresce 8%, mas apenas se aproxima do nível de empregos de 2014.
Naquele ano, quando o país começou a enfrentar uma crise econômica, o Polo Industrial da Zona Franca empregava 122 mil trabalhadores. Os números são da Suframa.
Alternativa
E, sobre o potássio de Autazes, o que disse Antônio Silva?
‘É um sonho. Vamos ter uma alternativa a mais para a geração de emprego e renda nos municípios, todos, que é o polo de fertilizantes”.
Ou seja: o número de trabalhadores empregados cresceu e vai crescer mais ainda nos próximos anos no Amazonas. Pelo menos esse é o cenário que está desenhado.
Foto: BNC Amazonas