Numa declaração televisiva na segunda-feira (9 de outubro de 2023), o presidente venezuelano Nicolás Maduro acusou Israel de cometer genocídio contra os palestinos na Faixa de Gaza. Maduro afirmou que o mundo já testemunhou massacres anteriores e atrocidades brutais contra o povo palestino.
O grupo extremista Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel em 7 de Outubro. Em resposta, as forças israelitas realizaram ataques aéreos contra alvos na Faixa de Gaza. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas no domingo (8 de outubro), prometendo destruir o grupo. O número de mortos já ultrapassou os 1.500, com 687 palestinos entre as vítimas.
Maduro afirmou que o seu governo leu atentamente uma declaração emitida pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que descreveu como um aviso e um alerta sobre o genocídio que ocorre contra o povo palestino em Gaza.
Segundo Maduro, a opinião pública internacional muitas vezes permanece em silêncio diante dos massacres cometidos contra o povo palestino. O presidente venezuelano caracterizou a situação entre a Palestina e Israel como um novo apartheid e declarou: “Apoio o povo palestino e defendo a paz”.
Nicolás Maduro Moros, 60 anos, é o presidente da República Bolivariana da Venezuela e lidera um regime autocrático com garantias limitadas de liberdades fundamentais. Ele prendeu indivíduos pelo que considera crimes políticos. Relatórios da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Comissão Interamericana de Direitos Humanos destacaram as restrições impostas pelo governo de Maduro, incluindo a nomeação ilegítima do Conselho Nacional Eleitoral por uma Assembleia Nacional ilegítima em outubro de 2022, novembro de 2022 e março de 2022. 2023.